O Boletim Focus do Banco Central (BC) prevê uma expansão econômica de 2,2% para este ano. A expectativa do mercado financeiro para a inflação, medida pelo IPCA, subiu de 4,1% para 4,12%. Para 2025, a previsão de inflação aumentou de 3,96% para 3,98%. As projeções para 2026 e 2027 são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.
Meta de Inflação
A meta de inflação para 2024, embora acima do esperado, ainda se mantém dentro do limite tolerável. Desse modo, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu a meta em 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. A partir de 2025, um sistema de meta contínua será implementado, fixando o centro da meta em 3% com a mesma margem de tolerância.
Assim, em junho, a inflação foi de 0,21%, após 0,46% em maio, impulsionada principalmente por alimentos e bebidas. Entretanto, o IPCA acumula 4,23% em 12 meses, segundo o IBGE. Na próxima sexta-feira, a inflação de julho será divulgada.
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Juros Básico
A Selic, atualmente em 10,5% ao ano, é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. Após sete cortes entre agosto de 2023 e maio de 2024, o Copom decidiu manter a Selic devido a incertezas econômicas. Antes do aumento, a Selic chegou a 2%, o menor nível desde 1986, visando estimular a economia após a pandemia.
Para 2024, espera-se que a Selic termine em 10,5% ao ano, com previsões de queda para 9,75% até o final de 2025 e 9% em 2026 e 2027. Pois, o aumento da Selic visa conter a demanda e controlar a inflação, encarecendo o crédito. Desse modo, com cortes, o crédito fica mais acessível, estimulando a atividade econômica.
A expectativa para o crescimento do PIB brasileiro este ano é de 2,2%. A previsão para o PIB até 2025 é de crescimento de 1,92%. Em 2026 e 2027, projeta-se uma expansão anual de 2%. A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, superando as expectativas, com um total de R$10,9 trilhões. A cotação do dólar deve fechar o ano em R$5,30, mantendo-se nesse patamar até 2025.